domingo, 30 de agosto de 2009

Projeto Físico de Banco de dados

Após a criação do modelo lógico de banco de dados, partimos para a construção do modelo físico, ou seja, produzimos um desenho com a definição das tabelas e de suas colunas com os tipos de dados, de seus índices , visões, relacionamentos, etc.

Cabe aqui colocarmos algumas regras para criação das tabelas.

Quando temos um relacionamento um para um entre duas entidades, devemos avaliar a necessidade de criarmos duas tabelas. Geralmente quando se tem um relacionamento deste tipo entre duas entidades cria-se apenas uma tabela.

Para os relacionamentos um para muitos entre duas entidades, devemos criar duas tabelas onde a chave primária ficará do lado um e a chave estrangeira no lado muitos.

Nos relacionamentos muitos para muitos, além das duas tabelas representando as duas entidades que se relacionam, cria-se uma terceira tabela que recebe a chave das duas tabelas criadas para as entidades em questão.

No caso de entidade com auto-relacionamento um para muitos, cria-se uma tabela com uma chave estrangeira que receberá valores da chave primária da própria tabela.

Para auto-relacionamento muitos para muitos cria-se duas tabelas onde um delas recebe a duas chaves de uma mesma tabela.

Em casos de relacionamento ternário, utiliza-se a tabela associativa criada para associar tabelas cujo relacionamento é muitos para muitos inserindo uma nova chave a essa tabela.

Em caso de Generalização/Especialização, podemos optar por duas alternativas. A primeira é adicionar os atributos das entidades especializadas na tabela da entidade genérica. A segunda é criar uma tabela para a entidade generalizada e tabelas para as entidades especializadas.

Após a criação das tabelas devemos definir os tipos de dados das colunas que as constituem.

Após a conclusão do modelo físico, devemos elaborar um script em linguagem SQL para a criação das tabelas no banco de dados. Existem uma série de ferramentas de apoio que auxíliam ao analista na elaboração desses scripts. Erwin, Power Designer são alguns exemplos de ferramenta CASE para este propósito.

É possível também realizar o que chamamos de engenharia reversa, ou seja, a partir de um banco de dados já implementado, gerar os modelos físico e lógico do banco de dados.

Bom, é isso aí!

Abraço!

HUGO

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