sábado, 7 de abril de 2018

Controle de versão de código distribuído na prática


Dando continuidade ao Post anterior, vamos praticar um pouquinho do assunto utilizando o GIT.

O Git é um versionador do tipo distribuído. De modo dar total praticidade ao assunto, vamos nos ater aos comandos do GIT. (detalhes de instalação deverão ser pesquisados na Internet, ok?

Vamos pensar no seguinte cenário: dois desenvolvedores resolvem trabalhar num projeto de um site. 

Como falamos no post anterior, cada desenvolvedor terá uma área de trabalho e um repositório local. 

Além desses repositórios ficou acertado entre os desenvolvedores que deveria existir um repositório central hospedado no github.

Bom, os desenvolvedores deverão ter instalados o Git em suas respectivas máquinas e cada ter uma conta no GitHub.

O primeiro passo é criar um diretório para colocar os arquivos desse projeto. Vamos chamar esse diretório de projetoSite (no meu caso criei o diretório em C:\Users\Hugo Neto\projetoSite). 

Feito isso, é necessário dizer ao Git que você quer transformar este diretório em um repositório, ou seja, que os arquivos ali inseridos deverão ter suas alterações controladas e versionadas pelo Git. Como fazer isso? Abra o terminal de seu computador, navegue até o diretório criado e em seguida utilize o comando “git init”. O git retornará a mensagem  abaixo:



Em seguida vamos nos imaginar como um dos programadores e criar a página inicial do site objeto do projeto com as características da figura abaixo. Vamos chamar essa página de index.html e vamos salva-la no diretório criado para o projeto.



A princípio, podemos imaginar que o arquivo jogado no diretório criado já está sendo controlado pelo Git. Entretanto não é assim que a coisa funciona. Para verificar quais arquivos estão sendo controlados/trackeados pelo Git devemos executar o comando git ls-files.






Repare que ao executar esse comando, o Git não retornou o arquivo que nós salvamos no diretório. Para que isto aconteça, é necessário executar o comando git status.

















Ao executar este comando, o git lista o arquivo que salvamos no diretório e informa que este arquivo está untracked, ou seja, que ele ainda não está sendo controlado pelo Git. Para que o Git comece a trackear o arquivo, é necessário executar o comando Git add

















Feito isso, ao executarmos o comando git status novamente, o Git listará o arquivo index.html como tracked. Nessa situação, podemos dizer que o arquivo encontra-se na área de trabalho do desenvolvedor. Após as alterações realizadas no arquivo, o desenvolvedor deve commitar essas alterações através do comando Git commit. Ao fazer isso, o desenvolvedor grava a revisão do arquivo no repositório local.















Repare que incluímos ao comando git commit a opção -m(mensagem) para descrever a alteração realizada. Note também que o git exibiu uma mensagem solicitando a identificação de quem está realizando o commit. Para informamos isso usamos os comandos git config as opções user.email “email@email.com.br”  e user.name=”seu nome”















Ao executar o comando novamente, o git comitará o arquivo para o repositório local. Ao executar o comando git status novamente, o git informará que não existem alterações a serem comitadas para o repositório.















Vamos fazer mais algumas alterações no arquivo. Verificamos que a palavra “incial” presente no título da página está incorreto. Vamos corrigir a palavra e verificar o status do nossa área de trabalho.